QUANDO MOÇAMBIQUE!
Pouco
recordo a data,
mas
de certeza fora nas décadas noventa,
outrora,
pulavas a corda
maravilhava-me
apenas com a sua xitsuketa!
Ah!
minha moça,
Confesso-te, mal podia esperar,
o
entardecer do dia,
sedento
dos seus beijos (selinhos a outrora)
debaixo
daquela mangueira, esperava-te chegar!
Ah!
Minha moça…
…minha
Mbique!
Ah!
Mbique, seu lenço na cabeça,
sua
capulana sob suas coxas,
Ah!
Mbique!!!
verdadeira
Moçambica…
o
florir verde da cacana!
Ah!
Mbique,
como
pudestes, por tão pouco,
tudo
perderes,
a
sedução do lenço na cabeça?
a
capulana em suas coxas?
Maldita
civilização,
extensões
na canana,
coxas
fora, violações à dentro…
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