NOSTALGIA

NOSTALGIA

Tenho medo do que me tornei!
Duro, seco, sem nenhuma emoção!
Fruto desses amores utópicos
 olha no que me tornei, após tudo que passei...

Onde tudo soa maldade, falsidade...
Receio tudo que se anunciará ulterior!
O futuro é incerto, ainda vivem mim
 as reflexões de todo meu anterior

Vivo na possibilidade de tudo repetido,
De passo a passo com a solidão,
Tudo é noite neste velho e calejado coração,
São noites frias de nuvem cinza e escuras,
Toda urbanidade que se fora com a ingenuidade...

Tenho medo do que me tornei!
A reflexão de tristeza,
Sou deserto,
O controverso da pureza na natureza!!!

Dércio Manhique

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