O MEU OUTRO MUNDO 2º Capitulo
O MEU OUTRO MUNDO
Por: Dércio Manhique
2º Capitulo
…aaaaah! Mãe, ela era tão linda… - Resmunguei bem baixinho ainda na onda do sonho. – O quê…? Perguntava a minha mãe toda brava. Até quando terei de lhe levantar para a escola? O café está pronto e fique pronto logo que já está na sua hora.
- Logo pensei, estava bom lá com o West e o Paulo, isto é que é um sonho, mas daqueles ruins. Conversava comigo mesmo enquanto me arrumava para o meu maior pesadelo (a minha escola).
Como sempre, estava lá eu na turma do mais eu, na aula de filosofia, o professor na sua hipocrisia tentando contextualizar tudo baseando-se no filosofar do Descartes que defendia que a certeza era o único critério da verdade. Bem, desta vez tudo parecia fazer sentido sobre o que eu tenho vivido no meu outro mundo, pois eu tinha comigo a certeza de que o que eu vivera no sonho passado era real.
Pela primeira vez a turma vira um sorrir disfarçado em meu semblante. - Jason! Alguma coisa por partilhar? Perguntava o professor. Enquanto a turma olhava para mim com admiração porque nunca antes tinha sido direccionado uma questão. – Eee…eu? Não professor. A aula continuava, mas eu já me encontrava preso na imaginação sob o que eu havia vivido na noite passada enquanto dormia.
Finalmente a aula termina, mal conseguia segurar a minha ânsia pelo sonho, na verdade tudo que eu mais queria naquele instante era voltar a dormir para encontrar aquela mulher novamente. Sempre que saísse da escola a minha mãe passava buscar-me a sua saída do trabalho, pois a nossa casa estava a cinco quilómetros da escola. – Como foram as aulas hoje? Perguntava a minha mãe com a voz seca e triste, pois as respostas sempre eram as mesmas e negativas. – Foi bom hoje na aula de filosofia. Respondi muito animado. O quê? Foi bom? Como assim? Questionava ela muito surpresa com a voz intrigada e mal conseguia disfarçar a sua alegria. – Nada de mais mãe, apenas foi bom.
Finalmente chegamos em casa, eram 6:36 da noite. Pôs me ao banho enquanto a mãe arrumava a mesa para jantar. E em poucos minutos já estava tudo pronto que muito rapidamente jantei e dei o beijinho de boa noite a minha mãe que ainda ficava na sala a espera o papai que demorou chegar do trabalho. Finalmente me fiz a cama que em poucos minutos eu já me encontrava acordando em meu outro mundo…
- O que é você? Ainda apavorado, questionava-a.
- Shiii! Calava-me a boca com o seu dedo muito gelado. – Se gritar você morre, estou na companhia do meu amigo Benet, estamos a procura de comida. Dentes afiados, olhos vermelhos, pele gelada, logo vem me em mente as lendas vampíricas que tenho lido e do Duart da série Crepúsculo. O meu coração palpitava muito rapidamente e mal podia conter o meu medo que logo pôs me a gritar pelo socorro.
- Socorro…! Socorro…! Em instantes ela calou me a boca. – Falei para não gritar e agora você morrerá, o Benet virá até aqui, nós nos alimentamos pelo sangue dos animais, mas matamos todos aqueles que nos vê como forma de preservar a nossa espécie. Falou ela olhando para mim.
- Como é possível? Vampiros não existem e se existissem não seriam tão assim…como tu. – Assim como? Perguntava ela com os olhos brilhando a vermelho feito uma explosão do vulcão.
- Assim…tão bonitos quanto tu, se não teria nascido vampiro também. Via-se um sorrir estampado em seu rosto, os seus dentes brancos e brilhantes feito marfim. O seu sorrir parecia mágico e contagiante, que nem o medo sentia mais.
De repente o Benet chega. – Não me diga que hoje tem um jantar especial e não fui convidado…
Continua…
Por: Dércio Manhique
2º Capitulo
…aaaaah! Mãe, ela era tão linda… - Resmunguei bem baixinho ainda na onda do sonho. – O quê…? Perguntava a minha mãe toda brava. Até quando terei de lhe levantar para a escola? O café está pronto e fique pronto logo que já está na sua hora.
- Logo pensei, estava bom lá com o West e o Paulo, isto é que é um sonho, mas daqueles ruins. Conversava comigo mesmo enquanto me arrumava para o meu maior pesadelo (a minha escola).
Como sempre, estava lá eu na turma do mais eu, na aula de filosofia, o professor na sua hipocrisia tentando contextualizar tudo baseando-se no filosofar do Descartes que defendia que a certeza era o único critério da verdade. Bem, desta vez tudo parecia fazer sentido sobre o que eu tenho vivido no meu outro mundo, pois eu tinha comigo a certeza de que o que eu vivera no sonho passado era real.
Pela primeira vez a turma vira um sorrir disfarçado em meu semblante. - Jason! Alguma coisa por partilhar? Perguntava o professor. Enquanto a turma olhava para mim com admiração porque nunca antes tinha sido direccionado uma questão. – Eee…eu? Não professor. A aula continuava, mas eu já me encontrava preso na imaginação sob o que eu havia vivido na noite passada enquanto dormia.
Finalmente a aula termina, mal conseguia segurar a minha ânsia pelo sonho, na verdade tudo que eu mais queria naquele instante era voltar a dormir para encontrar aquela mulher novamente. Sempre que saísse da escola a minha mãe passava buscar-me a sua saída do trabalho, pois a nossa casa estava a cinco quilómetros da escola. – Como foram as aulas hoje? Perguntava a minha mãe com a voz seca e triste, pois as respostas sempre eram as mesmas e negativas. – Foi bom hoje na aula de filosofia. Respondi muito animado. O quê? Foi bom? Como assim? Questionava ela muito surpresa com a voz intrigada e mal conseguia disfarçar a sua alegria. – Nada de mais mãe, apenas foi bom.
Finalmente chegamos em casa, eram 6:36 da noite. Pôs me ao banho enquanto a mãe arrumava a mesa para jantar. E em poucos minutos já estava tudo pronto que muito rapidamente jantei e dei o beijinho de boa noite a minha mãe que ainda ficava na sala a espera o papai que demorou chegar do trabalho. Finalmente me fiz a cama que em poucos minutos eu já me encontrava acordando em meu outro mundo…
- O que é você? Ainda apavorado, questionava-a.
- Shiii! Calava-me a boca com o seu dedo muito gelado. – Se gritar você morre, estou na companhia do meu amigo Benet, estamos a procura de comida. Dentes afiados, olhos vermelhos, pele gelada, logo vem me em mente as lendas vampíricas que tenho lido e do Duart da série Crepúsculo. O meu coração palpitava muito rapidamente e mal podia conter o meu medo que logo pôs me a gritar pelo socorro.
- Socorro…! Socorro…! Em instantes ela calou me a boca. – Falei para não gritar e agora você morrerá, o Benet virá até aqui, nós nos alimentamos pelo sangue dos animais, mas matamos todos aqueles que nos vê como forma de preservar a nossa espécie. Falou ela olhando para mim.
- Como é possível? Vampiros não existem e se existissem não seriam tão assim…como tu. – Assim como? Perguntava ela com os olhos brilhando a vermelho feito uma explosão do vulcão.
- Assim…tão bonitos quanto tu, se não teria nascido vampiro também. Via-se um sorrir estampado em seu rosto, os seus dentes brancos e brilhantes feito marfim. O seu sorrir parecia mágico e contagiante, que nem o medo sentia mais.
De repente o Benet chega. – Não me diga que hoje tem um jantar especial e não fui convidado…
Continua…
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