QUANDO VIRA

Quando virá

Quando virá oh liberdade
Fazer as pazes com a minha humanidade
E trazer no rosto a solidariedade

Liberdade! Quando vai bater a porta
E deixar se exaltar os sonhos
Guardados há tanto tempo nesses escombros

Quando virá oh Liberdade
Trazendo consigo a paz
Nesses corações sem caridade

Quando virá oh Paz
Libertar minha alma desse trauma
Que arde e não me acalma

Desde que selado em um papel
Foi proclamada e jamais posta em prática
Venha pintar meu rosto com o Pincel
(da sua ternura)

Oh liberdade, oh Paz
Sinta o clamor da minha gente
E traga o sorriso outrora ausente

Oh Paz, oh Liberdade
Visite-nos…

Arcélio Alfredo Zitha

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