A madrugada de sexo tenebroso


A madrugada de sexo tenebroso

Super abundava naquela madrugada
Uma tenebre escuridão
Escuridão de arrepiar as entranhas
Parecia que a escuro engolira o mundo  
Eu não me via, e nada via
Naquela tenebre escuridão eu caminhava
Os meu dedos eram os olhos
Pós eu tudo tacteava
Repentinamente eu tava la
Com o tactear dos meu dedos
Me sentia circunscrito entre quatro paredes
E no meio daquele episodio escuro e silencioso
Os meu ouvidos e meus sentidos  captavam
O palpitar violento de um coração
E num fundo um respirar silencioso de medo
Na mas calmia eu tatei para a sua localização
Do nada as mãos sentiam se descrevendo
Um contorno de uma estrutura feminina
Que sub o calor das minhas mãos se deleitava
E era vice e versa
Com os meus lábios descrevia a
Reciprocamente nos envolvíamos
e inesgotável prazer se espalhava naquele quarto
e naquele silencioso e tenebre escuro nos cruzávamos
e assim era aquela madrugada
a madrugada de um sexo tenebroso

              (Amílcar José Tomo)                                




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