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A mostrar mensagens de setembro, 2017

O QUE SOMOS?

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O que somos? O que fingimos ser Pra sustentar os sorrisos alheios, Ou o que incutimos com medo de sermos nós mesmos? O que somos? Aqueles que pelas ruas vagam Mendigando migalhas do seu próprio ser? O que somos? A pergunta que não se cala Sempre que somos por aquele e não por nós! O que somos? O que somos? Somos quem dá sem olhar a quem? Ou quem tira sem amor por ninguém? Quem somos? Ninguém, nem lá nem cá Estamos! Vivemos vida camuflada Cheia de "o que de mim dirão?" Esquecendo o vazio que nos tornamos! Somos formigas rastejantes Esculpindo a terra que fora nossa antes Pra os que dela são beneficentes. Dércio Manhique & Matilde Uelissene

O SEU JEITO DE ANDAR

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O filho ovelha negra (Scott Speedman) de uma família rica conhece uma jovem paciente psiquiátrica (Evan Rachel Wood) que foi criada em isolamento durante toda a sua vida. Certo dia, ele leva a jovem inocente para o casamento de seu irmão para convencer a família de que ele deu um jeito em sua vida. Ela impressiona a família com seu charme genuíno. No meio do caminho, eles se apaixonam de maneira improvável.

ANTES QUE EU VA

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Samantha Kingston é uma garota que tem tudo o que uma jovem pode desejar da vida: beleza, namorado, amigos. No entanto, essa vida perfeita chega a um final abrupto e repentino no dia 12 de fevereiro, um dia que seria um dia como outro qualquer se não fosse pela da morte de Sam. Segundos antes de rea lmente morrer, ela terá a oportunidade de mudar a sua última semana e, talvez, o seu destino. Data de lançamento :  2 de março de 2017

NOSTALGIA

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NOSTALGIA Tenho medo do que me tornei! Duro, seco, sem nenhuma emoção! Fruto desses amores utópicos  olha no que me tornei, após tudo que passei... Onde tudo soa maldade, falsidade... Receio tudo que se anunciará ulterior! O futuro é incerto, ainda vivem mim  as reflexões de todo meu anterior Vivo na possibilidade de tudo repetido, De passo a passo com a solidão, Tudo é noite neste velho e calejado coração, São noites frias de nuvem cinza e escuras, Toda urbanidade que se fora com a ingenuidade... Tenho medo do que me tornei! A reflexão de tristeza, Sou deserto, O controverso da pureza na natureza!!! Dércio Manhique

COMO OUSA?

COMO OUSA? . Como ousa o dia renegar a luz, Como ousa a noite abster-se da penumbra que os separa, sol e lua! Como ousa o sol afastar-se do seu brilho por falta de ternura, entristecer a lua, fazer-lhe tão escura Tanto quanto minha alma nesta rua da amargura, Onde tudo se nega e renega, Onde até o amor, os olhos da vida, vive as cegas. Como ousa a língua distorcer as palavras mais doces, E quem tanto ama, ouvir dela as mil e uma formas de dizer que odeio-te? Como ousa a vida deixar de ser vida? Porque tão somente, quem ama perdeu a vontade de amar! Como ousa os pássaros cantarem morte pela matina, não haver mais discernimento entre a noite e o dia, como ousa uma palavra matar os poetas e os seus poemas perderem poesia? Como ousa!? Como ousa!? Como ousa!!! Como ousa amar-me com tanto ódio? E em tão pouco tempo, escequer o tanto que juntos vivemos! Como ousa matar em nós o mundo que juntos criamos em nossos corações, como ousa? . Mauro José da Silva

Erros Meus

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Erros Meus Amar-vos assim tanto, vossa majestade Sem vos consentir total esquecimento Que por ser imenso esse sentimento Ignora os fatos e busca sinceridade Erros meus, vos querer mais que a vida Contemplo-vos em minhas vãs noites Amor que em mim vos tenho acoite Vos clareio nas vossas trevas enfurecidas Erros meus, em vós escrever meu destino  Jurando promessas de amor eterno Inda que alarde este amor sem tino Erros meus, meus concertos desvarios Inda que perjuro sofra esse amor sereno Tendo-vos em mim, expulso os males sombrios Arcélio Alfredo Zitha Erros meus

Por amor

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Por amor Dou-lhe o mar que explode dos olhos meus O aroma vindo do jardim do corpo meu E o suor que derramo, seguindo passos teus Dou a própria vida minha Que me vale viver a vida em mim Se a metade do que sou está em ti? É inútil viver sem você Por amor dou minha alma Que em você floresce Deixa que tu’alma em mim floresça Pois são nossas sementes gestando Completando nossas metades E quando se fizer deserto E nossas lágrimas secarem Derrama sobre mim este mar Que traz dentro dos olhos E dentro dos teus passos me busco Pois me acostumou às tuas marcas Sem elas sou um barco á deriva Perdido na tempestade Tomamos nas mãos nosso amor E sigamos apaixonados Lindalva Quintino (Brasil) & Arcélio Zitha (Moçambique)

Homo-libero 2.

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Homo-libero 2. (7 de setembro) Você! Sabe qual a sua história? Sua origem, A sua memória? Não? Tu não Sabes o que é  luta? Disputa. Sentir a carne ardendo como carvão, Nas memórias da revolução, Da revolta, Da transformação... É urgente desenterrar a história, Páginas vermelhas de sangue na fé da glória, Negra letrada na ciência da euforia... Crespuda na raça e em cada fio de cabelo... É preciso rasgar palavras, Desenterrar acções, Curar corações, Perdoar traições Ensinar gerações... Trazer a casa a história, Escrita, oral e gesticulada, Respirar as clausulas assinadas, As almas sacrificadas, As vidas decipadas, As cabeças decaptadas.  Nacionalismo verdadeiro. É preciso replantar no cérebro. Emoções sentidas no asfalto da Zâmbia, Perfumes misturados, Olhares partilhados, Mãos apertados. É urgente ressuscitar  7 de setembro, Sem acordos, Sem guerra, Sem ódio, Sem terra, Sem pódio... Heróis tombados nas cinzas do mbuzine, Batalhas