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A mostrar mensagens de outubro, 2017

O MEU OUTRO MUNDO 2º Capitulo

O MEU OUTRO MUNDO Por: Dércio Manhique 2º Capitulo …aaaaah! Mãe, ela era tão linda… - Resmunguei bem baixinho ainda na onda do sonho. – O quê…? Perguntava a minha mãe toda brava. Até quando terei de lhe levantar para a escola? O café está pronto e fique pronto logo que já está na sua hora. - Logo pensei, estava bom lá com o West e o Paulo, isto é que é um sonho, mas daqueles ruins. Conversava comigo mesmo enquanto me arrumava para o meu maior pesadelo (a minha escola). Como sempre, estava lá eu na turma do mais eu, na aula de filosofia, o professor na sua hipocrisia tentando contextualizar tudo baseando-se no filosofar do Descartes que defendia que a certeza era o único critério da verdade. Bem, desta vez tudo parecia fazer sentido sobre o que eu tenho vivido no meu outro mundo, pois eu tinha comigo a certeza de que o que eu vivera no sonho passado era real. Pela primeira vez a turma vira um sorrir disfarçado em meu semblante. - Jason! Alguma coisa por partilhar? Perguntav

O MEU OUTRO MUNDO

O MEU OUTRO MUNDO Por: Dércio Manhique 1º Capitulo ... Tudo começou quando eu tinha 15 anos até então, acabava de ingressar ao ensino médio secundário. Uma nova escola, novos colegas, novos professores, mas ninguém gostava de mim, ninguém conseguia se acostumar comigo, quer dizer, talvez eu é que não conseguia. Era muito sozinho que inventei um mundo, um mundo somente para mim, um mundo em que eu podia me sentir feliz, um mundo que eu poderia viver o meu sonho. O mundo do sonho, a outra parte de mim! Sempre que fosse dormir, eu acordava noutro mundo, que provavelmente era um sonho, diziam os psicólogos tentando explicar o que somente eu sei. Tudo era tão verdadeiro, tão real para mim que não mais conseguia distinguir o meu verdadeiro mundo! Bem, antes de dormir eu imaginava o dia seguinte na minha escola, imaginava-me de repente chegando e todo mundo olhasse para mim com admiração, todas as garotas fossem minhas amigas e, de repente os meus olhos fechavam-se e eu acord

A MINHA MOCAMBICANIDADE

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A MINHA MOÇAMBICANIDADE Ao som da timbila, mbira, me invento em dança, com o traz da pele seca da carne da caça, me encontro novamente, sou Africano, de pele negra, sangue vermelho e quente sou humano, marrabento e mapiko afinal sou Moçambicano! Dércio Manhique ©Todos os direitos autorais reservados

NADA D"MIM

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NADA D"MIM Dizem-me ser misterioso. Dizem-me ser estranho. Se respiro ar despido até às unhas Se não me oculto na escuridão . Quanta desolação passo. Esponjando-me esbaforido no mau sonho. Não sei se pensam só nas manhãs. Ou na falsa noite que se escurece. . Há quem me conhece e nada sabe. Alegro-me eu ser só, que mentira. Sim, há quem diga que me conhece. Há quem diz que sou a música do mistério. . Talvez, quem sou para contradizer Se teus olhos me analisam em silêncio. Seja eu quem for pra ti, lembra Se sabes oque sabes e porque mereces Pois eu procuro me desvendar e sempre encontro um vazio. -- Richard Priminta

QUANDO VIRA

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Quando virá Quando virá oh liberdade Fazer as pazes com a minha humanidade E trazer no rosto a solidariedade Liberdade! Quando vai bater a porta E deixar se exaltar os sonhos Guardados há tanto tempo nesses escombros Quando virá oh Liberdade Trazendo consigo a paz Nesses corações sem caridade Quando virá oh Paz Libertar minha alma desse trauma Que arde e não me acalma Desde que selado em um papel Foi proclamada e jamais posta em prática Venha pintar meu rosto com o Pincel (da sua ternura) Oh liberdade, oh Paz Sinta o clamor da minha gente E traga o sorriso outrora ausente Oh Paz, oh Liberdade Visite-nos… Arcélio Alfredo Zitha

EU SOU DA TERRA DO CARVÃO

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EU SOU DA TERRA DO CARVÃO Eu sou da terra, onde a fome não acaba, o luto não passa, a terra onde não se espera mudanças, Eu sou da terra, Onde disparos não criam guerras, E o povo só clama por seus direitos e mais nada, Consciente de que no rio está um peixe que não nada, Eu sou da terra, Mas da terra que não é terra, É carvão que empoeira a vila da minha terra, Na face de quem queira, que seja. Que futuro se espera, De crianças que nascem na guerra, De oportunidades de emprego, Entre fome e miséria, Eu sou da terra, Dos que ficam e também dos que vão, Dos que matam livres, quem fala na prisão, Dos que vivem a sua vida por cima do carvão, Eu sou da terra, Terra que era terra quando carvão estava debaixo da terra, Terra que enterra os filhos da sua terra, Quando exigem mudanças sem guerra, Aos que utopicamente tem poder Sobre esta humilde e manipulada terra, Eu sou da terra, ONDE O CARVÃO ME ENTERRA SOBRE MINHA RICA TERRA. Por : Mich DIN ( Micheque D

RAINHA DO PANDZA OU DA RIDICULARIDADE?

Rainha do Pandza ou da ridicularidade? Quando uma pessoa apresenta actitudes fora do comum com tendências de ferir a moral e cívica em sociedade, chamo de comportamento florestal e é a forma característica desta cantora.  Tenho acompanhado a carreira da Matilde Conjo desde os tempos que participou no concurso (Show de Talentos) organizado pelo grupo SOICO em parceria com a VODACOM e outras entidades, já era notável a sua sede de ser famosa porém a tudo custo! As apresentações da "Rainha do Pandza", aliás, Rainha da ridicularidade tem sido cada vez mais ridículas e ousadas pela negativa, constatei! Pela falta de talento tem pautado por fazer espectáculos que criam impacto, não musical e sim comportamental, que na minha óptica negativo visto que crianças acompanham nos diversos meios de comunicação e informação a muita vergonha que Matilde ostenta, sim não é pouca não! Estas flores que "nunca murcham" por estarem em fase de crescimento e ainda sem identidades po

Jeconias Mocumbi

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[20:58, 26/8/2017] Jeconias Mocumbi: Edilson Sostino Mocumbe( pseudónimos: Jeconias Mocumbe, Lord dos últimos encantos e O Nefastos  ),  nascido aos 02 de Março de 1997, residente em Maputo - Moçambique, estudante do segundo ano da Academia de Ciências Policiais, autor da obra poética intitulada " intervalos de demência,  2017 pela editora Moçambicana, Marcos António". Membro da associação a Fénix seus textos são publicados em revistas, páginas e blogues nacionais e internacionais.    Email: mocumbi53@gmail.com Contacto: +258844085779

PURA LASTIMA

Pura lástima oh alma minha, diversa que imóveis momentos neste banco velho da praça recompondo os tormentos mesmo que ela não te ame não te obrigues a esquece-la dei a ela o amor que é dela não é culpa sua, não a difame. Jeconias Mocumbi

OS ESCRITOS DE UMA ESCRITORA ESCREVENDO

Os Escritos de uma Escritora Escrevendo É Claro que tentas chamar o meu nome Homem, Mas, com este corpo desenhado, tudo o que consegues chamar é Atenção...  Quereria Eu escrever-te milhões de palavras...  Quereria Eu, encantar-te com versos! Mas, para quê? Se a sua pessoa transcende a definição de Encantos... Queria também escrever-te mensagens e apresentar-te em Cantos, Sair correndo para Este, Oeste, Centro e Sul, Para anunciar que é hoje que nasceste dentro de mim e não em Canto... Mas, muito mais que teres nascido para brilhar nesta vida, nasceste para Brilhar em meu Coração. Sim! Falam muito bem de ti por aqui... Dentro de mim, Tu és mais Famoso que Mika Mendes, Djobje e Cef... Perto de si, as letras parecem ser todas iguais... Nem Eu mesma consigo diferir entre B ou C! Dentro de mim, te aplaudem todos os dias, (ou não sabias que até o coração, bate palmas)? Então, Brilhe... Brilhe...  Mas, Brilhe tanto, até que a própria Luz tenha Inveja de si, Brilhe tanto